Com o imaginário de Sevilha, inundado de expectativa desejante desde que me encontrei com El Burlador de Sevilha, peça teatral atribuída aos escritos do padre Tirso de Molina, publicado em 1630,aguardava a chegada do dia em que pudesse contemplar Sevilha. Somado a isso, vieram o prazer estético com as óperas Carmem de Georges Bizet e O Barbeiro de Sevilha de Gioachino Rossini ambientadas neste encantador porto andaluz e o livro A História do Olho, novela erótica escrita por Georges Bataille em 1927.
Cenário de referências estéticas determinantes na modernidade, Sevilha é um porto no rio Gualdaquivir irradiando cultura por toda a península andaluza. Criando o cenário, registro do meu olhar, comento nesta série os dois livros citados: O Burlador de Sevilha (gênese de Don Juan, o mito moderno) e a História do Olho (gênese do erotismo na literatura de Bataille).