O desejo insiste, o sintoma resiste. A muralha de resistência que construímos para nos proteger do desejo denota os sintomas do sofrimento psíquico. Pedra por pedra, tijolo por tijolo, a educação moral vai sedimentando as resistências, opondo barreiras e defesas contra o ataque dos desejos. É neste conflito irremediável e deveras inconsciente que nos tornamos sujeitos. O desejo não tem objeto definido, somente objetivo: ofertar experiências de prazer. Há insistência do desejo em cumprir seu objetivo: o prazer da realização. A realização do desejo ocorre em ato não em intenção. O plano da intencionalidade é habitado pela vontade e o desejo não é vontade porque é sua propriedade desejar para além da vontade.
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A Criação da Psicanálise e a invenção de um Psicanalista
Do Inconsciente como Causa de Divisão do Sujeito
Do Inconsciente como Causa de Divisão do Sujeito
Freud, Nietzshe y la genealogíade la civilización
Artigo publicado em 2009 na Revista Delito y Sociedad (Argentina) no.27: clique aqui para visualizar